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Produtividade da PMDF cresce!!!!



Foto: Elio RIzzo/Cedoc
Pelo menos uma pessoa foi assassinada por dia no DF em 2016. O total de óbitos chegou a 635 pelos crimes de homicídio, latrocínio e lesão corporal. Apesar do número, o resultado foi menor do que em 2015, quando 671 brasilienses foram vítimas da violência. Os dados foram antecipados, com exclusividade, pela Secretaria de Segurança Pública ao JBr..
Segundo a pasta, somente em dezembro passado, houve 48 homicídios e três latrocínios. Já no último mês de 2015, foram 68 e quatro, respectivamente. O órgão ressaltou, portanto, que, em 2016, o Distrito Federal teve o menor índice de homicídios desde 2007, quando foram registrados 567 casos.
Ainda assim, no início deste ano, o foco permaneceu nos crimes contra a vida. Apesar de os homicídios terem caído de 25 para 16 até 11 de janeiro de 2017 em comparação com o mesmo período do ano passado, a quantidade de latrocínios aumentou. Até o momento, foram quatro ocorrências de roubo seguido de morte e apenas um nos dez primeiros dias de janeiro de 2016.
Questionada sobre esse crescimento, a secretária Márcia de Alencar declarou que é “um ponto fora da curva”. Para ela, as mortes de uma professora no Gama, um idoso no Itapoã, um taxista em Brazlândia e um porteiro em Taguatinga, registradas em apenas uma semana, foram uma exceção. “Não houve falha da Segurança. Foi um fenômeno isolado. Não podemos olhar para o latrocínio de forma separada. Mostramos em números que a violência diminuiu de uma forma geral. Além disso, dos quatro casos, três foram solucionados. A resposta da Segurança é elucidar o crime e prender o autor”, disse.
Menores na criminalidade

 A secretária Márcia de Alencar também destacou a participação dos menores infratores na criminalidade, inclusive nos casos de latrocínio. Segundo ela, de 2015 a 2016 foram 24.148 mil adolescentes apreendidos no DF. Destes, 37% reincidiram os delitos. A titular da pasta destacou ainda a importância do comportamento das vítimas de latrocínio e explicou como é feita a prevenção desse tipo de ocorrência. “Apenas com educação. O problema é estrutural, não é de segurança pública. A população precisa ter cuidado. A vítima não pode reagir”, apontou.

Já sobre a diminuição do número de homicídios no ano passado em relação a 2015, Márcia destaca, prioritariamente, o controle de armas. “A quantidade de armas que retiramos das ruas em 2016 foi significativamente maior, o que reflete diretamente no combate à violência. Investimos em um policiamento inteligente”, finalizou.
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