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Penso que a maior contribuição para a sociedade seria, antes de tudo, antes de qualquer discussão sobre a redução da maioridade penal, reformar o Estado, discutir as políticas de segurança pública, valorização das polícias.
ResponderExcluirValorizar as instituições voltadas a prevenção do crime e do ato infracional (família, escola, imprensa, segurança pública, conselho tutelar, assistência social, comunidade, sociedade, estado, etc), é prioritário a qualquer política de redução da maioridade penal.
Um país que não investe, não valoriza, não prioriza, os órgãos de prevenção e combate a violência, de recuperação e de ressocialização do menor infrator e do maior criminoso, não combate as causas da violência.
O país que não valoriza os profissionais da segurança pública, do sistema penitenciário, os agentes sociais, e que não implementa políticas de prevenção, recuperação e ressocialização do infrator, não está a combater, verdadeiramente, a violência.
Nesse momento, em que se discute a redução da maioridade penal, frese-se nesse momento, uma vez que a PEC busca combater o resultado e não a causa da violência praticada pelo menor, se mostra evidente que se está valorizando a velha política de dominação da minoria sobre a minoria, a perpetuação do poder, usando a política apenas como instrumento de dominação. Isso porque, com essa PEC, estamos a combater o resultado ao invés da causa, e com isso coloca-se a sujeira (causa da violência) embaixo do tapete.
Vamos apoiar políticas voltadas ao fortalecimento das polícias e bombeiros militares, em especial de seus integrantes, valorização dos agentes penitenciários, dos Assistentes sociais. tornar os presídios e casa de internação, instituições que realmente, reeduquem, eduquem, ressocialize e promova a retribuição do ato ilícito.
Dar visibilidade ao trabalho policial, da excelência da atividade policial, e valorizar o policial, é o pressuposto, a primazia no combate ao crime e redução da violência. Nesse momento, com tantas medidas essenciais a serem implementadas, a redução da maioridade penal não é salutar.