Ex é para sempre
Sempre que alguém se separa tem sempre um amigo pra lembrar que ex é para sempre. Pois bem, na política como na vida a coisa é parecida. A estratégia da campanha de Frejat de colar Rollemberg em Agnelo virou um incômodo e afetou seu segundo turno de bom moço e sorriso no rosto. Relembrar as pessoas que um pediu voto para o outro em 2010 e associar a união de ambos ao caos dos dias de hoje, com a crise na saúde, a falta de professores na educação e as constantes greves de ônibus, além da insegurança do dia a dia e pra coroar o calote em todos os fornecedores do GDF, tem se traduzido, silenciosamente, em mudanças na escolha do eleitor, que começa a repensar seu voto. Não à toa as redações foram abastecidas com a informação de que Rollemberg quer distância de Agnelo. Jornalistas ficaram à postos para rebater qualquer tentativa de dizer que eles estão se somando, o que de fato aconteceu, mas por baixo dos panos. Ocorre que a mensagem já foi captada pelo eleitor e o que está difícil é acreditar que os dois não representam o mesmo projeto de governo. É isto que dá calafrios no comando Pessebista. Pior é que os oportunistas de plantão que mudaram de lado achando que a fatura estava ganha podem cair do cavalo. Nem o casamento com Aécio se mostrou firme, muitos tucanos já ressaltam que o candidato do PSB só quis mesmo sair na foto Mas não foi só. Frejat teve a inteligência de associar Rollemberg e Agnelo, mas preservou as pontes com o PT. Afinal nem todos os petistas aprovaram Agnelo e a revolta com a postura de Rollemberg rompendo até com Dilma e Lula sepultam as suas chances de colher os votos petistas. Agora vem o segundo turno, onde Frejat além de continuar associando os dois deve ressaltar suas propostas, um golpe fatal que pode mudar o resultado das eleições. Afinal ex é para sempre e isto ninguém vai esquecer até o próximo dia 26.
A Voz da verdade por Celson Bianchi
1 comentário
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Quero ver. As Praças com o rabo entre as pernas, pedindo uma migalha kkkkkkkkk
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